O mundo é um lugar muito grande para que se deixe a curiosidade esvair. Na verdade, a beleza é algo imensurável, incontestável e certamente, presente em tudo.
Como poderia eu deixar de acreditar? Eu morri, mas hoje vivo, e decidi não morrer mais.
Chegou a hora de fazermos nossa parte, certo?
O Mal de Cada Dia
Similia Similibus Curantur
sábado, 23 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Meu Orgulho e Seu Preconceito
Quando percebo minha mediocridade, sinto vontade de me rasgar ao meio.
É irritante perceber o quanto meu amor pelos outros pode me fazer mal... Me sinto frustrada, ridicularizada, escarnecida. O que é santo para mim parece ser pisoteado e cuspido...
E mesmo assim, continuo. Como uma criança obstinada, eu continuo acreditando e dando amor, mesmo quando não pedem, mesmo quando fingem não dar valor, porque não vejo razão pra não faze-lo, mesmo doendo absurdamente minha alma por não ser esquecida pelas odiosas recordações...
Não viemos ao mundo para sermos respeitados, amados ou louvados. Viemos para respeitar, amar e louvar. Entretanto, a maioria das pessoas não entende isso, e como machuca não saberem disso: porque jogam pedras em quem lhes dá flores, esbofeteiam quem lhes beija os lábios.
O que importa, realmente? Vejo que não mudarei o mundo ao meu redor, as pessoas, nada... Então me restrinjo a sanar minhas chagas, a acalmar minha revolta, a amar quem me escarnece, já que no fim, ninguém queria machucar ninguém...
É irritante perceber o quanto meu amor pelos outros pode me fazer mal... Me sinto frustrada, ridicularizada, escarnecida. O que é santo para mim parece ser pisoteado e cuspido...
E mesmo assim, continuo. Como uma criança obstinada, eu continuo acreditando e dando amor, mesmo quando não pedem, mesmo quando fingem não dar valor, porque não vejo razão pra não faze-lo, mesmo doendo absurdamente minha alma por não ser esquecida pelas odiosas recordações...
Não viemos ao mundo para sermos respeitados, amados ou louvados. Viemos para respeitar, amar e louvar. Entretanto, a maioria das pessoas não entende isso, e como machuca não saberem disso: porque jogam pedras em quem lhes dá flores, esbofeteiam quem lhes beija os lábios.
O que importa, realmente? Vejo que não mudarei o mundo ao meu redor, as pessoas, nada... Então me restrinjo a sanar minhas chagas, a acalmar minha revolta, a amar quem me escarnece, já que no fim, ninguém queria machucar ninguém...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Peace of Mind

Hoje eu sinto paz.
Sinto como se o tempo tivesse parado, que as pessoas andassem mais devagar e que os faróis demorassem mais para abrir (se eu tivesse que dirigir, talvez diria que eles ficaram aberto mais tempo).
Atravessei a cidade com a maior tranquilidade do mundo. Observei o céu pela janela do trem com um amor especial: esse é o mesmo céu que cobrirá meus filhos! Que maravilhoso... :]
Sinto como se tivesse comido toneladas de açúcar! Na verdade, acho que só dormi bem...
Gostaria de me sentir assim todos os dias... É divertido olhar as sombras dos prédios pela janela do meu quarto, e estar sozinha não é tão ruim... Poderia me sentir assim todos os dias.
Agora vou contar quantas árvores floridas consigo ver...
Até! o/
sábado, 16 de maio de 2009
Palavras
Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavras eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não tem cor
Palavras não tem culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do Sol
*Titãs*
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavras eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não tem cor
Palavras não tem culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do Sol
*Titãs*
terça-feira, 12 de maio de 2009
Ensaio
Acho muita graça no seu jeito.
Acho muito afetado o seu falar.
Acho, realmente, quase estúpido o seu sorrir.
Sim, acho tudo isso. Você não? Melhor do que qualquer pessoa que já conheci, você é meu exemplo último, minha lembrança perfeita, meu fantasma perseguidor. Um calo. Uma pedra. Um vício.
Apesar dos hematomas feios, que bonitas ficaram as cores! Veja, veja. Sempre gostei de verde e roxo.
Agradeço! Os avisos que me pregou na alma estão por toda parte. Minha ironia e meu sarcasmo mantém-me acordado o tempo todo, todo o tempo. Não sei palavras o suficiente para proferir(ainda não as aprendi todas), mas me lembro de algumas que me ensinou: teatro, valsa, fuga.
Sim, isso não é pra fazer sentido...
Não, é pra você sim...
Opa, e quase que me esqueço:
Sou lúcida.
Acho muito afetado o seu falar.
Acho, realmente, quase estúpido o seu sorrir.
Sim, acho tudo isso. Você não? Melhor do que qualquer pessoa que já conheci, você é meu exemplo último, minha lembrança perfeita, meu fantasma perseguidor. Um calo. Uma pedra. Um vício.
Apesar dos hematomas feios, que bonitas ficaram as cores! Veja, veja. Sempre gostei de verde e roxo.
Agradeço! Os avisos que me pregou na alma estão por toda parte. Minha ironia e meu sarcasmo mantém-me acordado o tempo todo, todo o tempo. Não sei palavras o suficiente para proferir(ainda não as aprendi todas), mas me lembro de algumas que me ensinou: teatro, valsa, fuga.
Sim, isso não é pra fazer sentido...
Não, é pra você sim...
Opa, e quase que me esqueço:
Sou lúcida.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Inocência
Se eu pudesse jogar toda minha inocência fora, eu jogaria! Me sinto tão burra as vezes... Mas ai me dizem que não é burrice minha, é inocência. Ainda assim não vejo a diferença...
Não gosto disso. Parece que estão conectadas, a burrice e a inocência. Acho que são gêmeas, mas uma é feia e a outra, ajeitada... Ai eu fico com cara de idiota (deve ser prima das duas, essa ai).
Algumas pessoas dizem que eu sou forte. Queria saber que diabos eu fiz pra parecer, simplesmente parecer forte. Acredite-me, a minha dita força está na querida ignorância. Afinal, quando eu soube o que já falaram de mim, nossa! Foi como ser atingida por um meteoro, atropelada por um rolo compressor. Me senti um lixo, e pra levantar depois... Ih...
Até hoje essas coisas me encucam. Meus amigos falam que eu tenho que superar, seguir em frente, perdoar. Essa ladainha eu já conheço... Acho que essas coisas grudam na minha cabeça porque eu tento descobrir os "porquês": por que inventaram isso, por que ele disse aquilo, o que eu fiz pra ele ter sentido raiva, o que eu disse que ele não gostou, por que ele me tratou daquele jeito, por que ela me olhou feio?
E as duas perguntas que eu mais amo:
01. Por que mentiu?
02. Por que me enganou?
Talvez as pessoas achem graça. Uma piada de mal gosto, certamente, mas ainda É piada.
Afinal eu tenho uma cara de besta...
Quer dizer, inocente...
Não gosto disso. Parece que estão conectadas, a burrice e a inocência. Acho que são gêmeas, mas uma é feia e a outra, ajeitada... Ai eu fico com cara de idiota (deve ser prima das duas, essa ai).
Algumas pessoas dizem que eu sou forte. Queria saber que diabos eu fiz pra parecer, simplesmente parecer forte. Acredite-me, a minha dita força está na querida ignorância. Afinal, quando eu soube o que já falaram de mim, nossa! Foi como ser atingida por um meteoro, atropelada por um rolo compressor. Me senti um lixo, e pra levantar depois... Ih...
Até hoje essas coisas me encucam. Meus amigos falam que eu tenho que superar, seguir em frente, perdoar. Essa ladainha eu já conheço... Acho que essas coisas grudam na minha cabeça porque eu tento descobrir os "porquês": por que inventaram isso, por que ele disse aquilo, o que eu fiz pra ele ter sentido raiva, o que eu disse que ele não gostou, por que ele me tratou daquele jeito, por que ela me olhou feio?
E as duas perguntas que eu mais amo:
01. Por que mentiu?
02. Por que me enganou?
Talvez as pessoas achem graça. Uma piada de mal gosto, certamente, mas ainda É piada.
Afinal eu tenho uma cara de besta...
Quer dizer, inocente...
segunda-feira, 6 de abril de 2009
The best nightmare ever
Sonhei que tinha asas e voava pelos prédios, que tocava nuvens e que pairava sobre as árvores. E choveram palavras... pesadas demais para serem carregadas, absorvidas, tragadas.
Então vieram os fatos: concretos e cimentados. Não há como mudar nada? Não. E que delícia é saber disso... não faria nada diferente, caso contrário não teria motivos agora...
Não quero ser pacífica; que haja a guerra em mim! Hahaha, que absurdo. Eu não consigo odiar senão a mim...
...
... ²
Ah, não!
Pára tudo!
Cansei disso...
... Mas sou lúcida... morbidamente lúcida...
Então vieram os fatos: concretos e cimentados. Não há como mudar nada? Não. E que delícia é saber disso... não faria nada diferente, caso contrário não teria motivos agora...
Não quero ser pacífica; que haja a guerra em mim! Hahaha, que absurdo. Eu não consigo odiar senão a mim...
...
... ²
Ah, não!
Pára tudo!
Cansei disso...
... Mas sou lúcida... morbidamente lúcida...
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