Quando percebo minha mediocridade, sinto vontade de me rasgar ao meio.
É irritante perceber o quanto meu amor pelos outros pode me fazer mal... Me sinto frustrada, ridicularizada, escarnecida. O que é santo para mim parece ser pisoteado e cuspido...
E mesmo assim, continuo. Como uma criança obstinada, eu continuo acreditando e dando amor, mesmo quando não pedem, mesmo quando fingem não dar valor, porque não vejo razão pra não faze-lo, mesmo doendo absurdamente minha alma por não ser esquecida pelas odiosas recordações...
Não viemos ao mundo para sermos respeitados, amados ou louvados. Viemos para respeitar, amar e louvar. Entretanto, a maioria das pessoas não entende isso, e como machuca não saberem disso: porque jogam pedras em quem lhes dá flores, esbofeteiam quem lhes beija os lábios.
O que importa, realmente? Vejo que não mudarei o mundo ao meu redor, as pessoas, nada... Então me restrinjo a sanar minhas chagas, a acalmar minha revolta, a amar quem me escarnece, já que no fim, ninguém queria machucar ninguém...
segunda-feira, 25 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Peace of Mind

Hoje eu sinto paz.
Sinto como se o tempo tivesse parado, que as pessoas andassem mais devagar e que os faróis demorassem mais para abrir (se eu tivesse que dirigir, talvez diria que eles ficaram aberto mais tempo).
Atravessei a cidade com a maior tranquilidade do mundo. Observei o céu pela janela do trem com um amor especial: esse é o mesmo céu que cobrirá meus filhos! Que maravilhoso... :]
Sinto como se tivesse comido toneladas de açúcar! Na verdade, acho que só dormi bem...
Gostaria de me sentir assim todos os dias... É divertido olhar as sombras dos prédios pela janela do meu quarto, e estar sozinha não é tão ruim... Poderia me sentir assim todos os dias.
Agora vou contar quantas árvores floridas consigo ver...
Até! o/
sábado, 16 de maio de 2009
Palavras
Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavras eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não tem cor
Palavras não tem culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do Sol
*Titãs*
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavras eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não tem cor
Palavras não tem culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do Sol
*Titãs*
terça-feira, 12 de maio de 2009
Ensaio
Acho muita graça no seu jeito.
Acho muito afetado o seu falar.
Acho, realmente, quase estúpido o seu sorrir.
Sim, acho tudo isso. Você não? Melhor do que qualquer pessoa que já conheci, você é meu exemplo último, minha lembrança perfeita, meu fantasma perseguidor. Um calo. Uma pedra. Um vício.
Apesar dos hematomas feios, que bonitas ficaram as cores! Veja, veja. Sempre gostei de verde e roxo.
Agradeço! Os avisos que me pregou na alma estão por toda parte. Minha ironia e meu sarcasmo mantém-me acordado o tempo todo, todo o tempo. Não sei palavras o suficiente para proferir(ainda não as aprendi todas), mas me lembro de algumas que me ensinou: teatro, valsa, fuga.
Sim, isso não é pra fazer sentido...
Não, é pra você sim...
Opa, e quase que me esqueço:
Sou lúcida.
Acho muito afetado o seu falar.
Acho, realmente, quase estúpido o seu sorrir.
Sim, acho tudo isso. Você não? Melhor do que qualquer pessoa que já conheci, você é meu exemplo último, minha lembrança perfeita, meu fantasma perseguidor. Um calo. Uma pedra. Um vício.
Apesar dos hematomas feios, que bonitas ficaram as cores! Veja, veja. Sempre gostei de verde e roxo.
Agradeço! Os avisos que me pregou na alma estão por toda parte. Minha ironia e meu sarcasmo mantém-me acordado o tempo todo, todo o tempo. Não sei palavras o suficiente para proferir(ainda não as aprendi todas), mas me lembro de algumas que me ensinou: teatro, valsa, fuga.
Sim, isso não é pra fazer sentido...
Não, é pra você sim...
Opa, e quase que me esqueço:
Sou lúcida.
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